Loira [ainda] em Fuga Aviação Direito Temperamental Várias cores Coisas novas Amigos Sol Distância Malhação Viagem Comidas típicas Mundo "...entre as alegrias e agonias de ser Clarice Lispector
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Eu quero um amor de novela. Tá, e é aqui nesse momento você me pede para parar de escrever e explicar melhor, mas você tem um amor. E digo que sim. Eu tenho. OU talvez digo que tenho um namorado. O fato é que hoje em dia as pessoas, talvez eu até me enquadre aqui, se acomodam ou se conformam com o que tem, e deixam de buscar aquilo que realmente querem. E é bem aqui que entra também a grande massa de pessoas mal amadas e emburradas com o mundo. Sim, porque logicamente se uma pessoa não tem o que quer por contetamento com aquilo que tem mas não quer, ela vai se tornar uma pessoa amarga e muito muito mal amada. E aqui também entra o fato sobrenatural de os psicólogos e consultores amorosos estarem ganhando rios de dinheiro. Tá. Vou assistir menos filme, prometo. Mas que há um pouco de verdade em toda essa loucura, você vão concordar né? Não diga que vocês não gostariam que algo tão legal que acontece em filmes, não acontece com vocês?! Algo tipo: alguém que faça as maiores loucuras por você, ou que talvez essa pessoa não faça nada mas todo esse nada signifique grandes loucuras para você. To falando de sentimento louco mesmo. Aquele que nem o pobre do teu psicanalista vai conseguir entender. Aquele que te faz ficar idiotamente pensando o tempo todo na pessoa, e te faz sentir como se estivesse novamente com 15 anos. Aquele que quando você pensa que vai encontrar o ser querido te faz ter nauseas, crises de falta de ar e até mesmo mãos suadas. As tais borboletas, sabe? Ahhh aquelas borboletas. Tsc. É normal as coisas perderem o brilho? Será que tudo vai ser sempre como acontecia com minhas bonecas? Eu ficava louca querendo, insistia para ganhar e quando estava com ela em minhas mãos brincava um pouquinho, cuidava um pouquinho e depois com uma atitude egoísta e bem típico da minha personalidade, eu a deixava de lado, não tinha mais tanta graça. Porém, quando mamãe falava em dar a tal bonequinha eu nunca deixava, sabia que não gostava tanto e que ela não deixava meus olhos brilhando como no começo, mas simplesmente não conseguia me desfazer. Ahh pobre boneca! E eu que sempre levantei a bandeira do desapego. Eu que sempre, sempre e sempre quis ser completamente livre e deixar todos assim também. Quando percebo estou ali, presa a uma coisa que não quero ficar, mas também não quero e não tenho capacidade de deixar ir. Será que algum dia realmente conheci o amor? Se ama mais de uma vez? Se ama e não se pode ficar junto? Se ama e tantas outras perguntas. Seria bom que o ser humano e talvez até o amor viesse com uma bula, com explicações, modo de usar, reações adversas, precauções e essas coisas básicas. Tudo ia ser tão mais fácil, ou não! |