segunda-feira, 30 de junho de 2008.

Rainha dos acontecimentos únicos e extremamente vergonhosos, fazia tempos que eu não passava por um vexame. Até que resolvo me matrícular em um cursinho preparatório.
A primeira aula foi em plena sexta-feira, informática. Tudo bem. Tranqüilo.
Na semana seguinte não pude comparecer nas duas primeiras aulas da semana devido a provas finais no inglês, dei o ar da graça na sexta, informática novamente. Cheguei com pressa porque queria ler o material antes do professor chegar, fui entrando na sala, sentando rápido e lendo. Lendo lendo. E várias mulheres do outro lado da sala conversando alto, pareciam um bando de galinhas cacarejando.
Pensei: nossa! Perdi duas aulas e a galera já está toda interagida. Droga! Fiquei para trás.
Dois minutos depois olhei em volta e a sala continuava vazia. Estranho, já que no primeiro dia de aula quase não haviam cadeiras desocupadas.
Comecei a desconfiar que eu estava no lugar errado. Morta de vergonha resolvi perguntar se ali não era a sala do módulo introdutório. Segurando o riso uma das galinhas, digo, uma das mulheres disse que não, que era turma de professores, e que a cada aula era uma nova sala. Entre apostilas, canetas e cadernos sai com as bochechas vermelhas.
Só deu tempo de ouvi: bem que eu estava olhando e achando ela muito novinha.
Bando de velhotas. Pensei.

sábado, 28 de junho de 2008.

Muitas vezes mesmo estamos com várias pessoas ao nosso redor, nos sentimos sozinhos. Já parou para pensar que grandes fatos de nossas vidas no fundo no fundo estamos sozinhos???? É triste ver o quanto o ser humano tem se tornado egoísta, é triste saber que quase ninguém tem paciência de "perder" um tempinho com alguém.
E nesse caos que o mundo tem se tornado, automaticamente nós mudamos também. Mudamos para seres mais frios e introspectivos, ou nos tornamos pessoas carentes, sedentas de atenção, de partilha. Partilha de momentos, sentimentos, palavras.
Quantas e quantas vezes você está sozinho em algum lugar e chega alguém com um assunto nada a ver, algo tosco como: acho que vai chover. Pura carência. No fundo no fundo ninguém gosta do distanciamento, da frieza humana que as pessoas estão tendo.
Estamos cada dia mais e mais sozinhos.
Cada dia mais carentes. Cada dia mais cinzas.
Como é bom o calor humano. Como é bom alguém que você acabou de conhecer se interessar por um assunto seu, ou realmente se preocupar com coisas bobas em relação a você. É um certo sentimento de proteção, você sente que se algo de ruim acontecesse ali você estaria apoiado.
Coisas boas assim podiam acontecer mais vezes. As pessoas podiam se tornar mais carinhosas, caridosas, amorosas.
Nunca deixe de dar bom dia, mas deseje de verdade que essa pessoa tenha um ótimo dia. Quando perguntar se uma pessoa está bem, não pergunte no automático, realmente se interesse pelo seu bem estar. Vamos nos amar mais. Nos respeitar mais. É um grande trabalho de formiguinhas rumo a um mundo melhor, mais colorido, mais feliz.

Então comecem fazendo sua parte agora e mandem bastante energia positiva para mim. Estou fazendo alguns exames, espero que não passe de uma bobagem. Mas não vou mentir que não estou assustada. Tudo vai ficar bem.
;-)

quinta-feira, 12 de junho de 2008.

sábado, 7 de junho de 2008.

O mundo hoje em dia está de ponta a cabeça. As pessoas já não se respeitam mais, nem aos outros nem a si mesmo. A família foi banalizada, o amor, as amizades.
Uma coisa que mais anda me assustando é o caso das mulheres. Há anos atrás nós queriamos espaço, trabalhos melhores, salários iguais, queriamos enfim, a tão sonhada igualdade.
Queimaram sutiens. Deixaram seus filhos em casa e foram para a luta.
Hoje, o negócio bagunçou. Poucas são as mulheres que se respeitam, e respeitam outras mulheres. Inôcentes ou burras acabaram se transformando em mulheres vazias em busca de aventura.
Hoje elas buscam uma realidade inventada, e se iludem achando que isso é ser feliz. Acham que colocar shortinho e dançar o créu é algo super sensual. Acham que 10 bocas diferentes em uma noite é o nirvana do prazer. Se embebedam até cair e no outro dia riem da ressaca moral. Não pensam no amanhã e acham que assim estão sendo intensas, vivendo o hoje.
Pobre meninas!
Pobre mulheres!
No fundo no fundo, sei que queriam que tudo fosse diferente com elas, sei que queriam alguém para cuidá-las, mimá-las e para respeitá-las.
Talvez elas nem percebam que depende delas somente para dar o primeiro passo para resgatar seus princípios. Resgatar o amor-próprio. Não é fácil, assim como não é fácil conviver com o amargo na boca e o vazio de uma noite de ilusões. Não é fácil também conviver com a solidão de um domingo sozinha, ou um momento de dor em que nenhum daqueles teus amigos de farra não podem te ajudar.
Eu sei de tudo isso, porque eu fui uma dessas mulheres iludidas com o mundo. Só que hoje posso dizer com toda certeza, eu renasci, resgatei meus valores, meu amor-próprio e sei que não vou cometer os mesmos erros que me fizeram sofrer tanto.
Hoje, eu sou feliz todo dia, o tempo todo. E não só por uma noite embalada de vodca, falsos amigos e paixões perigosas.
Hoje, eu me amo e quero o melhor para mim.
Tudo tem que ser o melhor, e se não for não serve!